O trauma balístico, ou ferimento por arma de fogo, é um tipo de trauma físico causado por projéteis disparados por armas de fogos. Os danos causados dependem da potência da arma, de suas características, velocidade, da distância que esta o corpo atingido da arma além do ponto de entrada também – bem como das estruturas atingidas por ele.

Um dos efeitos agudos pode ser é uma hemorragia grave, com grande risco de choque hipovolêmico (quando ocorre perda de grande quantidade de líquidos e sangue), principalmente quando o projétil atinge um vaso sanguíneo importante. Quando atinge um órgão vital, como coração, pulmão ou fígado, ou mesmo danifica um componente do sistema nervoso central, como medula espinhal ou cérebro, pode ser até mesmo letal.

O primeiro atendimento em caso de trauma balístico é basicamente o mesmo como em qualquer outro caso de politraumatizado: assegurar as funções vitais, proteger as vias aéreas e coluna cervical, manter ventilação e oxigenação adequadas, avaliar e controlar o sangramento, além de fazer exame neurológico e expor o corpo para procurar outras lesões e localizar pontos de entrada e saída. Por último, cuidar para manter a temperatura corporal.

Os efeitos dependem muito da região atingida. Por exemplo, um ferimento de bala no pescoço pode ser danoso por conta das estruturas anatômicas vitais existentes. No tórax, pode causar grave sangramento e comprometimento respiratório. Os tiros no abdômen podem resultar em déficit no intestino ou neurológico quando acometido a medula espinhal em qualquer altura da coluna, por exemplo.