Com o crescimento da prática esportiva recreativa, aumentam também os casos de fraturas em atletas amadores. A SBTO alerta para os riscos do diagnóstico tardio e da automedicação.

De maratonas de rua a torneios de futebol society, os esportes amadores voltaram com força total em 2025  e com eles, cresceu também a quantidade de lesões ortopédicas em praticantes recreativos. Segundo levantamento da SBTO junto a serviços credenciados, houve um aumento de 18% nas fraturas esportivas registradas nos cinco primeiros meses do ano, com destaque para lesões em tornozelo, mão, clavícula e joelho.

A popularização de treinos intensos sem acompanhamento profissional, somada à retomada dos eventos esportivos presenciais, formou o cenário perfeito para o aumento do chamado trauma esportivo recreativo.


🦵 Lesões mais comuns em atletas amadores

Entre as ocorrências registradas nos serviços, destacam-se:

  • Fratura de tornozelo e maléolo lateral comum em corridas de rua
  • Fratura do 5º metacarpo (“boxer’s fracture”) – comum em quedas no futebol
  • Fratura da clavícula associada a ciclismo
  • Entorses graves com avulsão óssea

Diferente dos atletas profissionais, muitos amadores negligenciam sintomas iniciais, usam medicamentos por conta própria e demoram a procurar avaliação médica o que aumenta o risco de complicações e sequelas funcionais.

 A importância do diagnóstico precoce

A SBTO reforça que diagnóstico por imagem precoce e avaliação clínica completa são fundamentais para:

  • Evitar consolidações viciosas
  • Reduzir o tempo de recuperação
  • Preservar mobilidade e força muscular

As fraturas em atletas amadores exigem o mesmo nível de atenção diagnóstica e técnica cirúrgica que os casos profissionais. A SBTO, por meio de seus centros credenciados, defende o atendimento qualificado e o respeito ao tempo biológico de cura, como forma de preservar a funcionalidade e prevenir recidivas.