A Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (Trauma) pretende estar mais próxima da sociedade. A ideia é criar um longo calendário de parcerias que envolvam diversos stakeholders e a primeira deles está começando a ser desenvolvida junto da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e do Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS).

Para chegar em termo de colaboração a ser celebrado entre as duas sociedades médicas e o conselho nacional, já foram realizadas ao menos duas reuniões preliminares. A partir do acordo entre as instituições, espera-se melhor o atendimento médico da população brasileira. Na verdade, sabe-se do volume absurdo de serviços em municípios onde não existe um atendimento traumatológico adequado. Neste contexto, há uma maioria de médicos generalistas não-especializados que precisam se deparar com casos em que eles não têm uma formação. A ideia é possibilitar a melhor condução clínica sem simplesmente encaminhar os pacientes a um ortopedista.

O Trauma poder ajudar o CONASENS nessa parte educacional, na formação de agentes de saúde, médicos, não-médicos, de forma a melhor atender o paciente, reconhecer qual que é o realmente o profissional para qual o paciente precisa ser encaminhado, com uma condução segura. A SBOT está junto na parceria para poder direcionar às outras especialidades também.

A ideia é fazer campanhas para toda a sociedade, de forma a conduzir e conscientizar a população – os acidentes de trânsito representam um gasto significativamente alto do sistema de saúde. Além disso, a parceria pretende pensar numa estratégica de educação ao jovem que está para comprar sua primeira moto. Para o Trauma, é importante fazer o jovem entender a importância dessas ações, qual que é a fragilidade que ele tem, quais são os riscos que ele está correndo e como ele pode fazer pra reduzir esses riscos.

Haverá diversas frentes de ação, com ensino de médicos generalistas, outros agentes de saúde, sociedade em geral. No campo da medicina e profissionais de saúde, será possível criar protocolos de cuidados para os principais centro de trauma do Brasil, compartilhar relatos, capacitar médicos e outros profissionais de saúde, engajar os ortopedistas brasileiros e serviços de formação, além de ofertar um espaço para a pesquisa científica na área.